quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

HELL BOY 3?


Depois da reunião  que teve com o chefe de uma produtora sobre Hellboy 3, Guillermo del Toro renovou as esperanças do fãs, que aguardam há anos a realização do filme. Mesmo sendo entusiasta do projeto, o cineasta agora jogou a real – e também um balde de água fria nos fãs.
Em entrevista ao Collider, del Toro falou que sua trilogia não tem grandes chances de ganhar uma conclusão.
“É muito improvável que vá acontecer, porque as coisas precisam se convergir: o aval do [produtor] Larry Gordon, da Universal, que possui os direitos [de adaptação]; a minha disponibilidade e a de Ron [Perlman, o Hellboy]; a benção de Mike [Mingola, criador dos quadrinhos]. Nós temos partes disso, mas não tudo. Precisamos da junção dessas coisas e também de cerca de US$ 150 milhões”.
Perguntado se há ao menos a possibilidade de migrar a história do filme para as páginas de quadrinhos, o diretor disse que já pensou na ideia, mas ela não deve seguir adiante por causa do criador de Hellboy.
“Eu conversei com Mike sobre o filme virar HQ e ele foi bem claro, ‘Os filmes de Hellboy são seus, os quadrinhos de Hellboy são meus; não quero confundir as duas coisas’. Ficou evidente de que a mitologia dos filmes não será levada para os quadrinhos. Mike é bem cauteloso, então sem romance entre Liz e Hellboy [nas HQs], e por aí vai”.
Por fim, del Toro comentou a premissa do terceiro filme:
“Hellboy e Hellboy 2 são filmes bem diferentes um do outro, e Hellboy 3 é ainda mais diferente que dá a impressão de não fazer parte do mesmo universo. O Hellboy se torna a besta do apocalipse nele. Mas o apocalipse [no cinema] está ficando cada vez mais comum – e o nível desse tipo de filme aumenta mais todo ano. Destruição em massa está se tornando a tendência do verão americano”.
Del Toro agora escreve o argumento de Liga da Justiça Sombria, se prepara para lançar Círculo de Fogo e logo depois produzir a adaptação para a TV de sua trilogia vampírica, The Strain. No começo de 2014, ele roda o romance gótico Crimson Peak.

Nenhum comentário:

Postar um comentário